domingo, 6 de junho de 2010

Caio Ibelli é campeão brasileiro


O paulista Caio Ibelli é o campeão brasileiro Sub-20 de 2010. Ele faturou o título ao vencer o Oakley Pro Junior, competição encerrada neste domingo (6/5) nas extensas direitas do Campeche, Florianópolis (SC).


Depois de uma semana de condições irregulares na praia da Joaquina, a comissão técnica do evento tomou uma decisão acertada ao transferir as baterias decisivas para o Riozinho do Campeche e o campeonato terminou em cenário de gala, com ondas perfeitas e dia
Marco Fernandez fica com a segunda colocação. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

ensolarado.


Para vencer, o guarujaense de 17 anos ditou o ritmo da final e derrotou o baiano Marco Fernandez por 15.33 a 12.17 pontos. Caio voou alto e arriscou tudo logo no começo, ao abrir o confronto com um belo aéreo que valeu de cara 8.33. Em sua outra onda espancou o lip com fortes batidas para aumentar a diferença com mais 7.00. Como premiação ele fatura R$ 9 mil.

“Estou muito feliz só de poder competir neste lugar maravilhoso, com altas ondas. Arrisquei tudo na minha primeira onda, pois sabia que o Marco Fernandez vinha surfando muito bem o evento todo, então eu tinha que começar bem para deixar a pressão da virada com ele”, revela Caio Ibelli.

“Eu vim para cá focado neste título e também estou amarradão por já garantir vaga na elite do surfe brasileiro, pois estava atrás disso na Divisão de Acesso e agora posso ficar mais tranquilo por já ter confirmado meu nome no Brasil Surf Pro de 2011”, comemora o campeão do Oakley Pro Junior.


Ainda neste domingo, Ibelli passou por dois surfistas que moram na praia do Campeche e sempre treinam no Riozinho. A primeira vítima foi Pedro Husadel e a segunda Ian Gouveia.


Apesar da derrota na final o baiano Marco Fernandez teve excelente campanha e mostrou faro apurado para os canudos durante diversas baterias da competição.


No dia decisivo, ele conquistou a melhor soma (16.33) ao passar pelo catarinense Santiago Muniz nas quartas-de-final, e pelo capixaba Krystian Kymerson na semi, mas não encontrou as ondas que procurava na final.

“Eu queria o título, mas o segundo lugar também foi bom. Fiz minha primeira final no ano, pena que não achei as ondas na bateria. O que eu mais precisava era delas, mas tudo bem", lamenta Marco Fernandez.


"O Caio abriu a bateria com tudo. Acabei ficando um pouco inseguro e errei as manobras. No final ainda fiz umas notinhas, mas não foi nada demais. A vitória dele foi merecida mesmo, quebrou na final”, admite o baiano que embolsou R$ 4 mil pela segunda colocação.


Os dois finalistas também ganharam um prêmio extra da Oakley: uma viagem com tudo pago para algum país da América Central, que você poderá conferir aqui no site Waves em breve.


O pernambucano Ian Gouveia e o capixaba Krystian Kymerson foram barrados nas semifinais e ficaram com a terceira colocação. Ambos receberam R$ 2,3 mil.


“Esta é a primeira vez que participo do Oakley Pro Junior e estou amarradão pelo terceiro lugar. Sempre treino aqui e fiquei feliz que o evento mudou para cá. Conheço bastante essa onda e pena que não consegui achar as boas para passar para a final. Mas foi show o resultado também, o terceiro lugar é bom, até porque foi a primeira vez que disputei esse campeonato e terei mais pela frente”, diz Ian Gouveia.

Krystian Kymerson teve ótima campanha durante o campeonato e até a semifinal esmagou todos seus adversários com largas diferenças de pontos.


“O Marquinho pegou todas as ondas boas da bateria e eu não consegui repetir as boas apresentações que vinha fazendo no campeonato. Mesmo assim, estou amarradão por ter feito um bonito papel no campeonato e o terceiro lugar foi bom também”, declara o capixaba.

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