quarta-feira, 30 de junho de 2010

Igor Morais prepara ofensiva


O SuperSurf Internacional recomeçou nesta quarta-feira (30/06) para fechar a segunda fase na praia de Maresias, São Sebastião (SP).


Em ondas de meio metro e boa formação, foram realizadas as oito baterias que faltavam para completar a rodada dos cabeças-de-chave.

O carioca Igor Morais registrou um novo recorde com a nota 9.17 recebida na sua estreia em Maresias. Já o paulista Marco Aurélio continua defendendo a liderança do ranking que vale um Peugeot zero km.

“Há ondas boas, mas o difícil é achar elas no momento certo. Vi algumas excelentes para fazer high score (nota alta) e é preciso manter a calma. Na real, deu tudo certinho nesta onda que foi a melhor do campeonato”, comemora Igor Morais, que descreve como foi a onda que valeu a maior nota do ano no SuperSurf Internacional.

“Foi uma direita da série, fiz a primeira manobra meio passando, aí armou uma parede limpa e consegui inverter no buraco. A terceira manobra também foi boa, soltando um pouco a rabeta, aí finalizei bem também. Enfim, deu tudo certo”, conta Morais.

O ubatubense Marco Aurélio entrou na bateria seguinte para defender a ponta do ranking especial do SuperSurf Internacional, que premia o melhor surfista das quatro etapas com uma carro da Peugeot.

Ele largou na frente com a vitória em casa sobre o potiguar Danilo Costa, que não veio disputar o segundo desafio do ano na praia de Maresias. Marco Aurélio passou um sufoco para superar o carioca Simão Romão na disputa vencida por outro paulista, Caio Faria, com ele avançando em segundo lugar.

“Bateria de alto nível, mas achei uma onda boa no começo, nota 6.67. No final somei um 4.83 e foi o que deu. Tive uma disputa acirrada com o Simão (Romão) e infelizmente precisei marcar ele. Não sou muito de fazer isso, gosto mais de competir na raça, mas desta vez tive que marcar”, conta Marco Aurélio, que busca aumentar a vantagem na briga pelo Peugeot. “Pois é, o Danilo (Costa) não está aqui, então vou dar o gás para tentar fazer outra final aqui e ganhar, para me distanciar ainda mais”, finaliza.

Outro destaque do segundo dia foi a estreia dos dois participantes da segunda etapa do SuperSurf Internacional mais bem colocados no ASP World Ranking. O paulista Wiggolly Dantas, em 21º lugar, ganhou o primeiro confronto da quarta-feira na praia de Maresias. Já o gaúcho Rodrigo Dornelles, 45º, acabou eliminado na última bateria do dia pelo baiano Denis Tihara e pelo paulista Alex Cunha.

“Têm umas ondinhas boas, mas está um pouco difícil o mar. Não está quebrando no mesmo pico, tem que ficar remando atrás das ondas e o mar não tem a mesma consistência de ontem (terça-feira)”, analisa Wiggolly Dantas, único dos inscritos que no momento faz parte do grupo dos dez que sobem para o ASP Tour.


“Gosto muito de Maresias, tem a maior vibe e me sinto em casa. Vim pra cá para aproveitar tudo isso e treinar também, entrar no rip para os próximos campeonatos que vêm por aí” afirma Dantas.

O evento sancionado pela ASP South America como etapa do ASP World Star é transmitido ao vivo pelo site do SuperSurf.


Baterias da terceira fase do SuperSurf Internacional 2010


1 Hizunomê Bettero (SP), Odirlei Coutinho (SP), Ricardo dos Santos (SC) e Felipe Teixeira (SC)
2 Martin Passeri (ARG), David do Carmo (SP), Robson Santos (SP) e Saulo Júnior (SP)
3 Jano Belo (PB), Caio Ibelli (SP), Bernardo Lopes (BA) e Krystian Kymmerson (ES)
4 Thiago de Sousa (CE), Emerson Piai (SP), Greg Cordeiro (SC) e Magno Pacheco (SP)
5 Wiggolly Dantas (SP), Diego Rosa (SC), Flávio Nakagima (SP) e Adriano Camargo (SP)
6 Messias Felix (CE), Victor Ribas (RJ), Jorge Spanner (RJ) e Caetano Vargas (PR)
7 Renato Galvão (SP), Igor Morais (RJ), Caio Faria (SP) e Alex Cunha (SP)
8 Wilson Nora (BA), Marco Aurélio (SP), Dunga Neto (CE) e Denis Tihara (BA)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Red Nose Tow In: Divulgada lista de convidados


A direção do Red Nose Tow In Championship International 2010 definiu as 20 duplas convidadas para enfrentar as bombas de Maresias, São Sebastião (SP).

A lista conta com nomes de peso como os havaianos Garret Mcnamara e Kealii Mamala, o sul-africano Grant "Twiggy" Baker e o chileno Ramon Navarro, além dos destaques brazucas, como Carlos Burle, Eraldo Gueiros, Paulo Moura, Wilson Nora, Danilo Couto, Rodrigo Resende, Bruno Santos, Sylvio Macusi, Alemão de Maresias, entre outros.

Também entre os convidados, a turma de Maresias promete dar trabalho, como no ano passado, quando Ivan Bertazzo protagonizou belos momentos e emplacou nota 10 unânime em sua bateria.

Vale lembrar que são necessárias ondas com no mínimo 3 metros para a realização do evento. A janela de espera começa no dia 15 de julho e vai até o dia 30 de novembro.

Desafio na remada Neste ano, o campeonato conta também com categoria Open, a Red Nose Paddle Challenge, que premia com R$ 5 mil o surfista que pegar a maior onda na remada, seja no surf convencional ou no stand up paddle.

O Red Nose Tow In Championship International 2010 é apresentado por Lupo. Patrocínio: Sea Doo, Casarini e Surf Trip. Apoio: Mega Group, Abrasmo, Prefeitura de São Sebastião, Gzero Tech, Santo Segurança, ASM, ASRM e ASSS. Divulgação: Fluir e Waves.

Lista oficial de convidados


1 Garret Mcnamara / Kealii Mamala (Haw)
2 Makua Rothman / Ikaika Kalama (Haw)
3 Grant "Twiggy" Baker (Afr) / Greg Long (EUA)
4 Coco Nogales (Mex) / James Sterlling (Haw)
5 Ramon Navarro / Christian Merello (Chi)
6 Rodrigo Resende / Danilo Couto (Bra)
7 Carlos Burle / Eraldo Gueiros (Bra)
8 Bruno Santos / Marcelo Trekinho (Bra)
9 Sylvio Mancusi / Haroldo Ambrósio (Bra)
10 Paulo Moura / Wilson Nora (Bra)
11 Jorge Pacelli / João Capilé (Bra)
12 Daniks Fischer / Lucinei Malas (Bra)
13 Luis Roberto Formiga / Denis Moreira (Bra)
14 Everaldo Pato / Yuri Soledade (Bra)
15 Rodrigo Koxa / Vitor Faria (Bra)
16 Alemão de Maresias / Flávio Caixa D'Água (Bra)
17 Luis Eduardo Guimarães / Eduardo Xepa (Bra)
18 Ivan Bertazzo / Davi Cebola (Bra)
19 André Nasta / Alexandre Lindenbojm “Xan” (Bra)
20 Sergio Pudi / Flavio Oliveira “Boca” (Bra)

domingo, 27 de junho de 2010

Sábado no Rickmani cearense de surf universitário

As disputas tiveram início às 10h com a categoria Open Estudantil, em seguida a categoria Iniciante e finalizando o dia a categoria Open Universitário deu um show de surf no comando do atleta Glauciano Rodrigues que mandou manobras aéreas para abrilhantar o dia.

O Rickmani Cearense de Surf Universitário 2010 tem o patrocínio da Rickmani, Tent Beach, Gerardo Bastos, Pirelli e apoio da Rádio Mix, Jornal Diário do Nordeste, Blocos Teccel, Complexo Crocobeach, Associação Cearense de Surf Universitário, Federação Universitária Cearense de Esportes e Federação Cearense de Surf. A realização é da Classic Promoções.

Na premiação do circuito serão oferecidas 04 (quatro) passagens aéreas para Fernando de Noronha aos campeões das categorias Open Masculino e Feminino, Iniciante, e Máster Degree. A premiação por etapa do Rickmani Cearense de Surf Universitário 2010 será a seguinte: Blocos Teccel, Troféus e Kits Rickmani.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

El Niño a todo vapor


Nesta semana, um potente swell atingiu o litoral capixaba. Ondas de até 3 metros de face rolaram com qualidade e a galera local fez a mala.


O Espírito Santo tem recebido várias ondulações neste outono. As frente frias que chegam ao estado estão aparentemente mais rigorosas. Na última, os termômetros marcaram sete graus.


A temperatura baixa, que persistiu por mais de dez dias na região serrana, anuncia a chegada de um inverno como há muito não se vê por aqui.


A temperatura da água do mar também merece destaque. Por vários dias as correntes chegaram mornas, como nas praias do Nordeste brasileiro.


Geralmente isso ocorre de São Matheus para cima, município próximo da divisa com a Bahia. Especialistas destacam que o fenômeno El Niño é o responsável pelos eventos incomuns.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Etapa confirmada em Supertubos


A Rip Curl anunciou oficialmente que a oitava etapa do ASP World Tour, já programada anteriormente para acontecer em Portugal, acontecerá mais uma vez no pico de Supertubos, em Peniche. A prova rola entre os dias 7 e 18 de outubro.


"Estamos muito felizes em poder realizar este evento novamente em 2010. Queremos que este seja o palco da competição todos os anos. É um grande incentivo o quanto os surfistas, mídia e público apreciam quando os melhores atletas do mundo vêm surfar as ondas de Portugal. Ao longo da costa, temos alguns picos realmente excelentes e ondas inacreditáveis", conta Francisco Spinola, gerente de marketing da Rip Curl Portugal e coordenador do projeto.

"Estamos motivados como nunca para sediar mais uma etapa do tour em Peniche, especialmente por ser em Supertubos, que é certamente um dos melhores beach breaks do mundo", complementa Spinola.


Supertubos é uma onda poderosa, alimentada por longos e profundos swells vindos do Oceano Atlântico. Nos melhores dias pode chegar facilmente aos 5 metros. Alguns surfistas chamam a onda de "European Pipe", devido à semelhança com a famosa bancada de Banzai Pipeline, no North Shore havaiano.


Durante o Rip Curl Pro Search 2009, que rolou no último mês de outubro, as condições ofereciam perigo, mas garantiram sessões épicas. Infelizmente alguns dos profissionais que competiam acabaram machucados, como foi o caso do jovem australiano Owen Wright, eliminado na semifinal com uma perfuração no tímpano.


A prova foi vencida pelo australiano Mick Fanning, que na ocasião conquistava sua terceira vitória de 2009 e posteriormente faturou o segundo título mundial no mesmo ano.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Galápagos: A recompensa do swell


Depois de quase uma semana de poucas ondas em San Cristobal, Galápagos, já estávamos desesperados sem saber o que fazer naquele pequeno vilarejo que são as ilhas.


Nos primeiros sete dias de viagem pegamos somente algumas horas de surf, que geralmente aconteciam na maré cheia, depois tínhamos que ser criativos para passar o tempo. Alternávamos entre bicicleta, checar a previsão, kayak, corrida, checar a previsão, ler e checar a previsão...


Umas vinte vezes por dia olhávamos a previsão para ter certeza que o swell de Noroeste previsto para os próximos dias ainda estava lá a caminho.


Na segunda-feira, as previsões começaram a mostrar um swell de com cerca de 2 metros para quinta-feira cedo. Sendo assim, aproveitamos a terça-feira para conhecer o interior da ilha, ótimo passeio. Na quarta-feira planejávamos conhecer a ilha de Santa Cruz, porém a terça foi tão cansativa que por algum motivo nós não levantamos para ir comprar o tal do ticket para a outra ilha na quarta cedo, sorte nossa!


Por volta das nove horas levantamos para tomar café e não acreditamos quando saimos do quarto. Nosso hotel ficava na parte alta da cidade e nos outros dias, não era possível ver o mar direito de lá, por causa da distância.


Porém, nesse dia, vimos uma série quebrando perfeita e grande. Não acreditei! Peguei o binóculo e era verdade, havia onda! Engolimos o café da manhã correndo e em 20 minutos lá estávamos nós, correndo contra o relógio, colocando a roupa de borracha e estudando o melhor jeito de entrar em El Canon.


Lá não existe praia, somente um parcel de pedras, onde você precisa descer e ficar esperando uma calmaria. Por duas vezes achei que era uma boa hora para entrar e acabei dando uma rolada nas pedras, faz parte!


Alguns minutos negociando com as ondas e leash e lá estava eu remando depressa para o fundo. Maré enchendo, séries constantes, terral, ondas de até 2 metros na série e, prestem atenção, ninguém na água! Estava tudo muito perfeito, não é?


Você quer um defeito? A água estava muito, muito gelada, mas depois de uma semana esperando por essas ondas, isso virou só um detalhe imperceptível. Meu amigo Felipe logo chegou ao outside para também aproveitar esse momento.


Uma vez no outside você precisa ficar esperto com a corrente que fica o tempo todo te puxando para o Sul, sentido de Loberia. Várias vezes, nos outros dias, vi algumas pessoas desatentas ficarem muito para a esquerda e serem pegos pela série. Outro fator que pode ser usado como referência é uma laje que fica a uns 300 metros para dentro do mar, as séries sempre quebram lá primeiro e servem como uma indicação que as ondas estão vindo.


O surf foi ótimo, pegamos muitas ondas nesse dia. Depois de umas duas horas chegaram mais duas pessoas, um amigo americano, professor da faculdade de Galápagos e um turista, surfista italiano. Tinha onda para todo mundo e ainda tinha a facilidade do canal para voltar ao outside. Mesmo cansado eu não tinha coragem de sair da água, ainda mais depois de tanto tempo esperando pelas ondas.


O swell rolou até o sábado, dia em que íamos embora e com certeza ele mais do que compensou a primeira semana de poucas ondas. Os próprios locais disseram que fomos sortudos por termos pego aquelas ondas sem ninguém na água. Aliás, eles gostam de surfar, mas parecem que não gostam de acordar cedo, chegavam para surfar sempre perto da hora do almoço. Melhor para nós!


Sem duvidas a trip para Galápagos valeu a pena, o lugar além de ter um clima super tranquilo proporciona um surf de qualidade, paisagens super exóticas e uma boa dose de cultura!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ação busca equilíbrio ambiental


O Rip Curl Planet Day, evento que conta com ações voltadas à proteção e à consciência ecológica, acontece nesta segunda-feira (21/06) na sede da empresa, localizada no Guarujá (SP).


Todos os funcionários e parceiros da marca participam da ação, que terá atividades como o recolhimento de detritos e micro-lixo na praia da Enseada, Guarujá.

O evento será realizado simultaneamente em todas as sedes da marca pelo mundo (Brasil, Austrália, Estados Unidos, Europa e Indonésia), além das licenciadas, ressaltando o trabalho em prol do meio ambiente mais equilibrado.


“É uma ação global com diversos tipos de atividades relacionadas à limpeza das praias e oceanos, da melhoria do ecossistema, como o plantio de mudas de árvores nativas”, comenta Felipe Silveira, presidente da Rip Curl Brasil.

“O Rip Curl Planet engloba, também, processos ecologicamente corretos na fabricação de produtos da
marca. Um exemplo é o projeto 'Resurrection', com a reciclagem de wetsuits (roupas de borracha) antigos para a produção de sandálias com tiras de neoprene”, destaca Silveira.

Outra iniciativa é a linha de produtos Eco Friendly, produzidos a partir de fibras de algodão orgânico e / ou reciclagem de garrafas pet. “Os eventos do WT realizados pela Rip Curl também entraram na onda do Rip Curl Planet e são conduzidos de forma ecologicamente correta, por meio da neutralização da emissão de CO2 e da utilização de energias limpas, como a solar”, enfatiza Felipe Silveira.

O Rip Curl Planet Day terá início às 15 horas, com a apresentação do presidente da marca no Brasil, Felipe Silveira, sobre o conceito do evento e sua abrangência dentro do Grupo Rip Curl. Na sequência, a apresentação dos produtos Eco Friendly da Rip Curl Brasil, pelos designers da marca Jun Hashimoto e Saskia Weyel.


O secretário municipal de meio ambiente de Guarujá, Élio Lopes dos Santos fará palestra sobre sobre a qualidade da água nas praias da região da baixada santista e como a prefeitura e cada um podem contribuir para melhorar a qualidade dos nosso mares e oceanos. O encerramento contará com a atividade prática na praia.


“Será um momento para todos refletirem como podemos contribuir para um meio ambiente mais equilibrado”, finaliza Felipe Silveira.


Sobre a Rip Curl O que começou em 1969 como uma visão, ou busca, de dois surfistas, cresceu como uma identidade única, um estilo de vida e uma filosofia que se espalhou e vem sendo adotada por surfistas e praticantes de boardsports no mundo todo. Rip Curl continua sendo uma empresa privada, que cresceu para ser umas das líderes no mercado surfwear global.


Hoje, desenvolve, produz e distribui uma enorme variedade de produtos inovadores incluindo confecção, roupas de borracha, boardshorts, relógios, montainwear, calçados, óculos de sol, acessórios e equipamentos para diversos esportes de prancha em mais de 60 países ao redor do mundo.


A Rip Curl orgulha-se de si mesma em suportar os melhores atletas, incluindo os atuais campeões mundiais da ASP, Mick Fanning e Stephanie Gilmore, além do brasileiro campeão mundial júnior, Gabriel Medina, que fizeram do esporte que amam seu estilo de vida.


Para obter mais informações sobre a marca, acesse o site da Rip Curl. A sede da empresa no Brasil fica localizada à Av. Miguel Stefano, 4544, praia da Enseada, Guarujá (SP).

domingo, 20 de junho de 2010

Brasileirão retorna com força


Depois da passagem do Circuito Mundial de Bodyboard por Búzios, o estado do Rio de Janeiro volta a ser o foco das atenções.


Durante os dias 23 e 25 de julho a cidade de Campos, litoral fluminense, é palco para os melhores atletas brasileiros abrirem as disputas do Circuito Nacional.


No total, serão distribuídos R$ 25 mil em prêmios. Além disso, o evento distribui 1000 pontos no ranking brasileiro.


É uma etapa muito importante, pois marca o retorno do nacional com força. A primeira etapa conta com as categorias Profissional Masculino e Feminino, Amador Masculino e Feminino e Júnior Masculino (sub-16).


“Depois de quatro anos, conseguimos viabilizar a volta da cidade de Campos para o Circuito Brasileiro. Além disso, a etapa terá uma premiação recorde na história das etapas nacionais. Estamos trabalhando para mais duas etapas no segundo semestre que iremos confirmar em breve”, ressalta Flávio Brito, tour manager da IBA Brasil.


Da última vez que o evento foi disputado em Campos, a catarinense Soraia Rocha e o potiguar Marcus Lima foram os vencedores da etapa, ocorrida em 2006.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Profissão bodyboarder


Presença certa nas ondas de Pipeline durante a temporada havaiana e com um título mundial na biografia, conquistado em 2001, o bodyboarder Paulo Barcellos é destaque há muitos anos na cena competitiva deste esporte.

Além de mais de 10 temporadas havaianas na bagagem, ele também acumula milhagens e muitas temporadas pelo Tahiti, Indonésia, Austrália e Chile, entre muitos outros lugares de tubos e ondas perfeitas.

Barcellos estreia sua coluna, chega como reforço de peso à seção de bodyboard para compartilhar com os internautas as vivências de que faz do esporte o seu ganha-pão. Seja bem-vindo à família Waves!


Bom galera, espero dividir com vocês um pouco da minha experiência pelo mundo, as novidades do Circuito Mundial e um pouco de tudo aprendi neste maravilhoso esporte que escolhi como profissão, um esporte que todos nós somos fissurados.

Quero que esta coluna não seja só minha, seja na real um meio de comunicação do bodyboard com todo o mundo cibernético. Estou contando com a ajuda de vocês e sou totalmente aberto a críticas e sugestões. Se rolar, um elogio também seria maneiro!


Sou um dos mais fissurados em pegar onda. Para mim não importa o tamanho do mar - tenho que pegar pelo menos uma onda por dia. Teve amigo meu que já me viu surfando em São Conrado (RJ) com vento de Sudoeste e menos de meio metro, sendo que eu tinha acabado de chegar de uma das melhoras temporadas havaianas.


O bodyboard é um esporte que me completa. Dele eu tiro meu sustento e graças a Deus consegui transformá-lo em profissão. Uma das coisas que me deixa mais feliz é quando vem aquela bomba que é impossível qualquer surfista conseguir dropar e a gente faz aquele drop de cabeça pra baixo e pega um tubão! Isso me deixa adrenalizado e super feliz com esse esporte maravilhoso.
Na minha primeira coluna não tem como não começar com o lugar que mais admiro: o Hawaii.


Para vocês terem um ideia, já tive que terminar três namoros porque passei tanto tempo fora que ninguém aguenta namorar um marinheiro sem porto! O Hawaii é muito especial para mim. Água quente, altas ondas e, detalhe, sem ter que dirigir muito. Outro ponto bom: depois que a mulherada descobriu que estava com excesso de homem solteiro já viu, né! Virou Ipanema!


O que me deixa mais amarradão quando vou para a temporada é que já é começo do verão no Rio, o mar quase sempre é marola e a água muito gelada, sem falar no calor que pode fritar ovo no asfalto.


A rotina do Hawaii é muito boa. Acordar ainda no escuro e pegar onda o dia todo sem depender muito da variação de maré. O mar amanhece bom e vai melhorando cada vez mais, essa coisa de não depender da variação de maré e especial porque pode se pegar onda em Pipeline o dia todo.


O que mais me chama a atenção aqui é que você consegue pegar altas ondas e treinar do lado dos melhores atletas do mundo e não deixa sua vida parada como se estivesse em uma ilha isolada sem comunicação pelo mundo.


A facilidade de estar no Estados Unidos é muito boa, com os melhores hospitais e a facilidade das coisas do primeiro mundo. Internet liberada nas areias de Pipe é um privilegio para poucos. Sem falar que não tem muita noite por aqui, então o que rola mesmo são os churrascos nas casas das pessoas e todo mundo se agiliza sem precisar dormir muito tarde.


Outro fato muito positivo aqui é a proximidade das praias. No North Shore são 7 milhas que juntam todos os gostos de onda, ou seja, o melhor lugar para treinar. As bancadas são tão perto uma das outras que você consegue surfar uma onda e ver a outro do lado.


Eu moro em Pipeline, que na minha opinião é a melhor onda do mundo, principalmente porque tem um dos tubos mais poderosos do planeta e quebra a 100 metros da praia!


Tem muita gente que acha que só existe onda enorme no Hawaii. Quem dera fosse assim, todos os dias no mínimo 3 metros, mas na real como o swell entra muito forte no Hawaii ele também passa muito rápido e existem excelentes dias pequenos.


Por isso sempre falo que tem que passar o máximo de tempo possível no Hawaii treinando, porque você vai lapidar cada vez mais seu surf em todas as condições de mar.


Agora já estou em terras brasileiras. Fiquem atentos que vem muita coisa boa pela frente!


Um grande abraço e boas ondas a todos!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Surf em outra dimensão


Com 30 anos de carreira e no surf desde 1983, o fotógrafo capixaba Dener Vianez Maia apresenta novo trabalho em 3D e desenvolve cenários surreais que ultrapassam os limites da realidade do esporte.

Ele já trabalhou como colaborador em revistas de circulação nacional e teve fotos publicadas em anúncios de diversas marcas. Em 2005, lançou o projeto Território, documentário que exibe as melhores ondas do litoral brasileiro.


Depois que comecei a trabalhar com edição de vídeo, pude perceber a infinidade de ferramentas que o mercado oferece para que os trabalhos fiquem mais interessantes.


E foi numa destas infinidades de ferramentas que pude conhecer a animação em 3D e encontrei alguns softwares que ao trabalharem em conjunto podiam oferecer algo bem próximo da realidade.


Então comecei a criar cenas em 3D mais voltadas para ambientes naturais, ricos em detalhes. A ferramenta permite a criação de qualquer tipo de ambiente, casa, natureza e animação mais próxima ao realismo.


Disponibilizo aqui algumas cenas que podem ser usadas como estampas exclusivas de camiseta.

Fonte: WAVES

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Muita onda, destruição e pouca tainha


Felicidade para uns e preocupação para outros. Seria bem melhor que o ambiente estivesse equilibrado. Nas últimas semanas muitos swells entraram na costa catarinense e, em algumas praias de Floripa, a força do mar derrubou e vem derrubando casas na faixa litorânea.


Barra da Lagoa, Campeche e Armação são as mais atingidas. Na ilha, por onde tenho surfado, as ondas bombaram quase sem parar e as séries na Joaquina chegaram até 3 metros. Checando direto a previsão no “Uêivis”, estão sempre “manchinhas coloridas” e, no amanhecer da última segunda-feira ao descer a ladeira da Joaquina, o visual estava magnífico.


Linhas e mais linhas no horizonte marchavam sem parar. Pilhado pelo “surfe reporte” do Guga Arruda na Rádio Atlantida Fm às sete da manhã, que relatava condições perfeitas, porém grandes e com dificuldades para varar a arrebentação, fui me certificar com o local Fabrício Machado se dava pra pular do costão. A resposta foi: ”tá difícil,mas com sorte, dá”…


Botei o long rapidinho, pois a friaca tá ficando rigorosa no Sul e, depois de alongamentos, me juntei a uma galera que já esperava o momento certo de entrar há quase meia hora. Um deles era o goofy footer Ícaro Ronchi, que já impaciente reclamava: ”pô Fabinho, já faz um tempão que estou aqui esperando e as séries não param". De fato eram muitas linhas e, mesmo quando menores, vinham seguidamente sem trégua.


Esperei cerca de 20 minutos e já estava passando mal de calor, pois o long 3x2 mm debaixo do sol que esquentava tava me dando era moleza. Em um momento depois de uma série grande decidi me jogar, porém um outro surfista que estava mais ao alto do costão alertou que mais ondas viriam.


Acabei abortando o “jump” e quando subi novamente vi que aquela tinha sido a hora. Tarde demais, pois depois não deu mais tempo de descer para as pedras novamente e as séries não pararam mais. A impaciência bateu depois de meia hora esperando e disse pra galera: "vamos nessa, pois não vai parar e pelo menos se não vararmos aqui no costão, varamos lá no meio".


Esperei por um momento que achei propício, mas pura ilusão, quando pulei junto com mais quatro caras fomos todos bater no meio da praia. Lá também não foi possível varar e a alternativa foi retornar ao costão para uma nova investida.


A essas alturas, umas cinco duplas de tow in faziam a mala no meio da praia. Eram tubos e mais tubos em pé. Nessa hora foi que vi que falta fazia um jet pra momentos como esses. De repente um dia compro um... (risos)


Voltando ao costão, mais meia hora esperando e chega Guga Arruda. “E aí raça, tá difícil? O coral foi: "tááá...". Esperamos que uma série grande passasse e decidimos pular um a um. Guga e Ícaro foram na frente e eu fui um segundo atrás. Os caras passaram e quando faltava uma espuminha pra que eu conseguisse, essa me pegou e não teve jeito, não consegui varar e fui bater no meio da praia novamente.


Uma hora e meia na função de tentar surfar e não conseguir, já tava desistindo. Foi nessa que ao caminhar para ir pra casa, chegaram a dupla Formiga e Dudú Shultz. Só assim consegui uma carona para entrar e mesmo de jet deu certo trabalho, pelo menos na hora em que fui rebocado ao fundo.


Em minha primeira onda o terral forte bateu, dropei atrasado e sem enxergar nada, foi só no susto. A onda era grande e mesmo indo reto já tinha valido a pena. O problema foi que parei na zona de impacto e quem disse que dava pra voltar?


Fui caminhando pela areia e por sorte peguei carona com outra dupla (obrigado mais uma vez). Ao chegar novamente no outside, vi duas esquerdas grandes e drops bonitos do Guga Arruda e Fabrício Machado, ambos indo até o topo com belas rasgadas.


Ao meu lado e mais para o inside estava Guilherme Ferreira, que a toda hora esperava achar a onda certa para tentar pegar um tubo. O visual de dentro d’água era lindo, com umas paredes longas e sem crowd algum. Fui com uma 6’6" com bastante flutuação e remei com tudo para pegar minha saídeira, pois essa parecia que ia rodar e não queria perdê-la, nem dropar atrasado.


Desci esperando que a parede armasse e quando cheguei à base, formou uma bela placa. Passei por dentro e fui ficando muito deep, porém na hora em que estava saindo meu pé da frente deu uma escorregada e acabei me desequilibrando.


Saí da session com apenas essas duas ondas surfadas, pois tinha que pegar minha filha na escola, mas mesmo assim valeu a pena e agradeço aos amigos que me rebocaram, pois caso contrário seria uma manhã inteira de remada. O visual do line up enquanto caminhava para o estacionamento era magnífico. Mais uma vez as duplas de tow in dando show.

O mês contu com importantes competições na cidade. Teve final clássica do Brasileiro Pro Junior na praia do Riozinho, onde o paulista Caio Ibeli venceu o baiano Marcos Fernandez. Molecada dando show nas ondas, bonito de ver. Pedra Dornelles também mandou muito bem no WQS da praia Mole, pena que na final o “jaburú” Aritz tava conectado.


Em época de tainha e praias fechadas, poucos peixes nas praias ao Leste da ilha. Logo, pescadores meio estressados e segue aquela velha encrenca. Surfistas fissurados na melhor época do ano. Alguns conflitos isolados, mas nada de grave, pois quando passa de 1 metro a turma das embarcações a remo acaba liberando pro pessoal, mas pra felicidade de todos, oremos pra que os peixes apareçam, pois aí tudo fica mais tranquilo dentro dessa cultura nativa da ilha e aí é felicidade pra todos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A diferença está nos pés


Décadas antes de Bob Burnquist se notabilizar pelo switch stance no skate, um amigo, o Varella, já trocava de base nas ondas curtas do Leblon. Surfava direitas e esquerdas de frontside. Aquilo me intrigava – como um bom canhoto, sempre fui meio pateta em tudo o que tivesse que usar a perna direita. Certo dia, eu o vi surfando de costas para a onda:

- Esse negócio de base trocada não dá certo. Eu vou acabar não surfando bem de jeito algum.

O curioso é que, em esportes de prancha como o skate, o kitesurfe e o snowboard, o switch stance foi completamente incorporado. Diria que mais que isso: tornou-se obrigatório para performances além do nível intermediário.

Na história recente do surfe, muitos craques já inverteram seus pés na prancha: Buttons Kaluhiokalani, Larry Bertlemann e uma pá de outros cabras correram belas ondas de switch stance. Mas nenhum deles conseguiu transformar a técnica num movimento típico do esporte.

Mais recentemente, o freak Jamie O´Brien andou dando demonstrações de como entrar num túnel montado numa base e sair em outra. Manobra de circo, mas também não incorporada pelos acrobatas do WT. Ainda.

A sensação é a de que, no velho esporte polinésio, regulars e goofies não falam a mesma língua. Os dois mundos parecem não entender o surfe da mesma maneira. Tudo é diferente: manobras, arcos, linha executada na onda, posicionamento na prancha.

Dois ou três anos atrás, o amigo e excelente jornalista de surfe Alex Guaraná levantou a importante bola das diferenças entre os dois posicionamentos. Lembrou que regulars sempre dominaram o circuito mundial – desde o início da ASP, em 1976, em apenas oito temporadas os goofies levantaram o caneco. E não fosse a estupidez de Osama Bin Laden, o número de títulos provavelmente cairia para sete: CJ Hobgood ganhou em 2001 sem vencer sequer uma etapa, depois de o circuito ser interrompido pelo atentado de 11 de setembro.

Em tubos de costas para a onda, os regulars têm um domínio incontestável. Pelo menos uma dúzia de surfistas – incluindo aí o próprio Adriano de Souza – já adianta e atrasa à vontade de backside dentro de canudos para a esquerda, muitas vezes sem a mão na borda.

Goofies, claro, também brilham em direitas tubulares. Mas mesmo os grandes especialistas sofrem para tirar tubos mais profundos e sair pela porta. A prancha parece ficar mais travada, o balanço que produz a aceleração na prancha aparenta ser reduzido. Guaraná aventou outra hipótese: a de as direitas quebrarem numa angulação diferente, que favoreceria a posição do regular. Sabemos que só a ciência pode comprovar essas suposições.

O curioso é que a vantagem muda de lado quando o assunto são manobras de backside. Longe dos tubos, goofies parecem executar uma linha mais apropriada de costas para a onda. As batidas são mais bonitas, os arcos mais redondos e o surfe mais natural que o backside do regular. Bobby Martinez é a prova contemporânea desse talento. No passado, há outros indícios: o goofie Damien Hardman foi duas vezes campeão mundial com um frontside medíocre, mas as pauladas de backside o redimiram.

Talvez o switch stance um dia seja definitivamente incorporado ao surfe e, em Teahupoo, só ganhe dez o surfista que sumir com um pé na frente e reaparecer com outro, na baforada. Mas, até lá, declaro meu apoio à saudável e visível diferença entre goofies e regulars. Melhor que um mundo de surfistas iguais.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Jadson é o cara


O potiguar Jadson André é o campeão do Billabong Pro Santa Catarina, etapa do World Tour finalizada nesta quinta-feira, em ondas de meio a 1 metro e formação regular na praia da Vila, Imbituba (SC).


Na decisão, Jadson totalizou 14.40 pontos para vencer o nove vezes campeão mundial Kelly Slater.


É a primeira vitória de Jadson no circuito e a primeira vez que um
Kelly Slater perde decisão, mas assume liderança do ranking mundial. Foto: Aleko Stergiou.
estreante brasileiro vence uma etapa logo em seu primeiro ano na elite.


Jadson quebra ainda um jejum de 12 anos sem vitórias brasileiras na etapa verde-amarela do Tour.


A última havia sido em 1998, com Peterson Rosa, na Barra da Tijuca (RJ).


Para levar o título, Jadson começou a final triturando uma esquerda com uma batida, um aéreo rodando sensacional, uma rasgada e um aéreo chutando a rabeta.


Depois de somar 8.00 pontos nessa onda, o potiguar revelado em Ponta Negra detonou uma direita com fortes batidas de backside que renderam 6.40.


Kelly bem que tentou e até chegou perto da virada. O norte-americano arrepiou uma esquerda na Vila com batidas invertendo a direção da prancha e descolou 7.50 na última tentativa, mas precisava de 7.91.


Com a vitória, o potiguar embolsa US$ 50 mil e agora divide a quarta posição no Tour com o australiano Mick Fanning.


Já o vice-campeão Kelly Slater descola US$ 25 mil e assume a ponta no ranking da divisão de elite do surf mundial.


Nas semifinais, Slater derrotou o australiano Owen Wright numa bateria sem muitas emoções, enquanto Jadson levou a plateia ao delírio com mais uma virada emocionante.


Depois de vencer o taitiano Michel Bourez na última onda nas quartas, Jadson partiu pra cima do californiano Dane Reynolds e travou um duelo de gigantes na Vila.


Com aéreos insanos e batidas no crítico das esquerdas, Jadson abriu a bateria com três notas expressivas (7.17, 8.50 e 7.57).


Dane esperou bastante pelas ondas e começou a reagir na segunda metade da bateria. Com fortes batidas e rabetadas de backside, Reynolds diminuiu a diferença com 8.77 e chegou a tomar a liderança na última onda com 7.90.


Porém, Jadson veio com tudo na onda de trás, espancada pelo potiguar com um tail slide, uma forte batida e um aéreo rodando sensacional que rendeu 9.00 pontos ao brasileiro.


A elite do circuito mundial dá uma pausa e volta a entrar em cena entre os dias 15 e 25 de julho, nas direitas de Jeffrey's Bay, África do Sul.


Resultado do Billabong Pro 2010

1 Jadson André (Bra)

2 Kelly Slater (EUA)

3 Dane Reynolds (EUA)

3 Owen Wright (Aus)

5 Michel Bourez (Tah)

5 Taylor Knox (EUA)

5 C.J. Hobgood (EUA)

5 Jordy Smith (Afr)

9 Adriano de Souza (Bra)

9 Luke Munro (Aus)

9 Joel Parkinson ((Aus)

9 Travis Logie (Afr)

9 Mick Fanning (Aus)

9 Jeremy Flores (Fra)

9 Chris Davidson (Aus)

9 Roy Powers (Haw)

17 Neco Padaratz (Bra)

33 Messias Félix (Bra)

33 Ricardo dos Santos (Bra)

33 Tanio Barreto (Bra)

33 Marco Polo (Bra)



Ranking do World Tour depois de 3 etapas


1 Kelly Slater (EUA) – 21.750 pontos
2 Jordy Smith (Afr) – 18.500
3 Taj Burrow (Aus) – 18.250
4 Mick Fanning (Aus) – 15.500
4 Jadson André (Bra) – 15.500
6 Bobby Martinez (EUA) – 14.750
6 Dane Reynolds (EUA) – 14.750
8 Joel Parkinson (Aus) – 14.250
8 Adriano de Souza (Bra) – 14.250
10 Bede Durbidge (Aus) – 12.250
11 Owen Wright (Aus) – 10.000
12 Michel Bourez (Tah) – 9.500
13 Fredrick Patacchia (Haw) – 9.250
13 Chris Davidson (Aus) – 9.250
13 Adrian Buchan (Aus) – 9.250
16 Taylor Knox (EUA) – 8.750
31 Neco Padaratz (Bra) – 4.000
41 Marco Polo (Bra) – 1.500

Caio Ibelli campeão brasileiro Sub-20 no Oakley Pro Junior 2010


O paulista Caio Ibelli, 17 anos, é o primeiro campeão brasileiro profissional da temporada 2010. Ele faturou o título Sub-20 na final do Oakley Pro Junior com o baiano Marco Fernandez nas ondas do Riozinho na Praia do Campeche, que recebeu o último dia da competição iniciada terça-feira na Praia da Joaquina. Com um aéreo muito alto logo na primeira onda que surfou na bateria decisiva, Caio Ibelli já largou com uma nota 8,33 e depois somou um 7,00 para confirmar a vitória por 15,33 x 12,17 pontos. O campeão também já garantiu a primeira classificação para a Divisão Principal do Circuito Brasileiro Profissional do ano que vem. O capixaba Krystian Kymmerson e o pernambucano Ian Gouveia ficaram em terceiro lugar nas semifinais.

“Estou muito feliz só de estar competindo neste lugar maravilhoso, com altas ondas. Arrisquei tudo na minha primeira onda, pois sabia que o Marco (Fernandez) vinha surfando muito bem o evento todo, então eu tinha que começar bem para deixar a pressão da virada pra ele”, contou Caio Ibelli, sobre o aéreo nota 8,33 da sua primeira participação na grande final do Oakley Pro Junior 2010. “Eu vim para cá focado neste título e também estou amarradão por já garantir vaga na elite do surfe brasileiro, pois estava atrás disso na Divisão de Acesso e agora posso ficar mais tranqüilo por já ter confirmado meu nome no Brasil Surf Pro de 2011”.

Depois de uma semana de mar difícil na Praia da Joaquina, o Oakley Pro Junior foi encerrado com chave-de-ouro no cenário paradisíaco do Riozinho do Campeche, onde direitas perfeitas entravam sem parar para o delírio dos oito finalistas. O baiano Marco Fernandez começou bem contra o catarinense Santiago Muniz no primeiro duelo das quartas de final, vencendo a bateria com o maior placar do dia, 16,33 pontos. Depois passou pelo capixaba Krystian Kymmerson, mas não conseguiu achar boas ondas na grande final.

“Eu queria o título, mas o segundo lugar também foi bom. Fiz minha primeira final no ano, pena que não achei as ondas na bateria que eu mais precisava delas, mas tudo bem. O Caio (Ibelli) abriu a bateria com tudo, com um 8,33, aí eu fiquei um pouco inseguro, errando as manobras. No final ainda fiz umas notinhas, mas não foi nada demais e a vitória do Caio foi merecida mesmo, quebrou na final”, admitiu Fernandez, que levou 4.000 Reais pelo vice-campeonato no Oakley Pro Junior 2010.

Os dois finalistas também ganharam um prêmio extra da Oakley, uma viagem com tudo pago para fazer uma matéria para a Revista Fluir e para o site Waves.Terra em algum país da América Central. Já os semifinalistas Krystian Kymmerson e Ian Gouveia receberam 2.300 Reais pelo terceiro lugar. Para chegar ao título, que valeu 9.000 Reais, Caio passou por dois surfistas que moram na Praia do Campeche e sempre treinam no Riozinho. E foram dois filhos de surfistas famosos. A primeira vítima foi Pedro Husadel, filho de David Husadel. A outra foi Ian Gouveia, filho de Fábio Gouveia, que há muitos anos mora em Florianópolis.

“É a primeira vez que eu participo do Oakley Pro Junior e estou amarradão pelo terceiro lugar. Eu sempre treino aqui, fiquei feliz que o evento mudou pra cá, conheço bastante essa onda e pena que eu não consegui achar as boas pra passar pra final”, lamentou Ian Gouveia. “Mas foi show o resultado também, o terceiro lugar é bom, até porque foi a primeira vez que eu disputei esse campeonato e terei mais pela frente”.

O capixaba Krystian Kymmerson foi outro surfista que se destacou durante todo o Oakley Pro Junior, inclusive despachando o cabeça de chave número 2 do evento, o paulista Jessé Mendes, em sua primeira atuação no Riozinho do Campeche. “O Marquinho (Marco Fernandez) pegou todas as ondas boas da bateria e eu não consegui repetir as boas apresentações que vinha fazendo no campeonato. Mesmo assim, estou amarradão por ter feito um bonito papel no campeonato e o terceiro lugar foi bom também”, falou Krystian.

Depois do segundo ano seguido de sucesso do Oakley Pro Junior em Santa Catarina, Luis Henrique Sabóia, o Pinga como é mais conhecido o diretor de marketing da Oakley, já confirmou que no que vem o evento continuará no estado. No ano passado, ele aconteceu no reservado pico do Atalaia em Itajaí, agora foi iniciado na Praia da Joaquina e encerrado com chave-de-ouro no Riozinho da Praia do Campeche.

“Queremos agradecer a todos que colaboraram para o sucesso do evento, o pessoal da Federação Catarinense de Surf e das associações da Joaquina e aqui do Campeche, o apoio também da Prefeitura de Florianópolis e já confirmo que em 2011 o evento vai continuar aqui no estado, só estudaremos em que praia ele será realizado no ano que vem”, anunciou Pinga, durante a cerimônia de premiação no pódio.

Com patrocínio exclusivo da Oakley, o Oakley Pro Junior contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Fundação Municipal de Esportes, da Power Balance, Gráfica Formag´s, Joaquina Beach Hotel e Restaurante Maurílio II. O evento foi homologado pela Confederação Brasileira de Surf (CBS) e pela Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP), que organizou a competição junto com a Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Joaquina (ASJ). O Oakley Pro Junior contou com divulgação da Revista Fluir, Waves e Atlântida FM e apoiou o movimento www.salvealagoa.org.br.

FINAL DO OAKLEY PRO JUNIOR – 15.33 x 12,17 pontos:
Campeão: Caio Ibelli (SP) – R$ 9.000,00 e 1.000 pontos
Vice-campeão: Marco Fernandez (BA) – R$ 4.000,00 e 860 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar – R$ 2.300,00 e 730 pontos:
1.a: Marco Fernandez (BA) 12.17 x 7.94 Krystian Kymmerson (ES)
2.a: Caio Ibelli (SP) 16.16 x 12.17 Ian Gouveia (PE)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar – R$ 1.500,00 e 610 pontos:
1.a: Marco Fernandez (BA) 16.33 x 9.86 Santiago Muniz (SC)
2.a: Krystian Kymmerson (ES) 15.70 x 12.90 Jessé Mendes (SP)
3.a: Ian Gouveia (PE) 12.67 x 11.07 Marthen Pagliarini (SC)
4.a: Caio Ibelli (SP) 12.53 x 9.77 Pedro Husadel (SC)

sábado, 12 de junho de 2010

Wagner Pupo manda brasa


O vencedor da abertura do Maresia Paulista Surf Pro 2010, que teve início na última sexta-feira (11/06) na praia das Pitangueiras, Guarujá (SP), será conhecido no início da tarde deste domingo (13).


Segundo a Federação Paulista de Surf (FPS), a bateria decisiva está programada para acontecer por volta das 13 horas.

Neste sábado (12), com ondas de 1,5 a 2 metros e formação regular, foi realizada a segunda fase, na qual entraram na água os cabeças-de-chave (tops 16 no ranking de 2009). O atual campeão profissional de São Paulo, Ricardo Ferreira, foi eliminado surpreendentemente logo na estreia.

O surfista da Praia Grande, que alcançou a quarta colocação na etapa do Guarujá da edição do ano passado do Paulista Pro, teve dificuldades em achar boas ondas e terminou em terceiro lugar na bateria que classificou para as oitavas-de-final o guarujaense Deivid Silva na primeira posição e o baiano Flávio Costa, na segunda.

Um veterano e dois jovens surfistas se destacaram nas primeiras baterias deste sábado. Wagner Pupo, representante de São Sebastião (SP) de 41 anos, conseguiu a pontuação de 12.74 (em 20 possíveis) e avançou na disputa. Da mesma forma que o ubatubense Matheus Toledo, 19, que somou 11.34. "As expectativas são as melhores, estou focado na vitória", afirma Matheus, filho do bicampeão brasileiro Ricardo Toledo.

É o caso também de Deivid Silva, 15, que obteve a somatória 12.76. "Não é fácil competir com os profissionais, mas vou tentar avançar fase por fase. Já vou ficar bastante feliz se chegar às semifinais", diz Silva. Outro representante da nova geração classificado para o terceiro round é o atleta do Guarujá Caio Ibelli, 16.

Surfistas de oito estados (São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul) participam da etapa de abertura do Maresia Paulista Surf Pro 2010.
Outras duas estão programadas para a temporada. A segunda acontece na praia de Maresias, São Sebastião, dias 31 de julho e 1 de agosto, e a terceira e última foi marcada para a praia de Itamambuca, Ubatuba, dias 13 e 14 de novembro.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ressaca revela ossada


A sequência de cinco ressacas que atingiram o litoral catarinense durante os meses de abril e maio mexeu com as areias e com a história de Garopaba.


As fortes ondulações revelaram um verdadeiro cemitério de baleias no centro da Praia Central da cidade. As ossadas foram desenterradas pelas fortes ondas de maio e cerca de dez carcaças de baleia apareceram na beira da praia, causando a admiração de todos.

Segundo pescadores antigos, muitas famílias nem lembravam mais destas baleias. “Antigamente mal dava para vir à praia, tamanho o fedor de baleia morta”, diz o pescador Paulinho.


Muitas baleias foram mortas na cidade até a década de 70, quando felizmente foi decretada a proibição da caça à baleia. Hoje Garopaba é referência para quem busca acompanhar a Baleia Franca, espécie que procura nossas águas para o acasalamento e a amamentação dos filhotes que aqui nascem.


Algumas ossadas, como estas da foto, foram retiradas do mar e estão sob o calçadão da cidade. Outras tantas ainda estão dentro d’água.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Paranaenses dominam o pódio


A paranaense Pérola de Souza venceu a categoria Feminino da Taça Balneário Camboriú de Bodyboard, realizada nos dias 29 e 30 de maio na praia Central, Balneário Camboriú (SC).

Na final, Pérola saiu da terceira colocação e conseguiu a nota que garantiu sua vitória. Suzane de Oliveira, segunda colocada, completou a grande dobradinha paranaense na final.


O evento foi válido pela segunda etapa do Circuito Catarinense de Bodyboard e com o resultado as atletas melhoram sua colocação no ranking de 2010.

Paralelo ao evento, o Instituto Anjos do Mar, em parceria com a FACDD, realizou uma campanha junto aos atletas e público presente no intuito de arrecadar fraldas geriátricas para doar as famílias que possuem pessoas portadoras de doenças degenerativas.


Uma rifa também foi realizada e como prêmio uma prancha doada pela Genesis foi sorteada. Toda a arrecadação foi repassada ao FACDD.

Resultados da Taça Balneário Camboriú de Bodyboard 2010

1 Pérola de Souza (PR)
2 Suzane de Oliveira (PR)
3 Cristiane Fontoura (SC)
4 Lyege Lourentino (SC)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O sombrero secreto


O caminho das ondas secretas mexicanas está aberto. Gabriel Sodré e a galera do BST Produções, que organiza surf trips para o país, estão novamente indo de encontro com as longas direitas do litoral mexicano.


Em 2009 aconteceram as expedições de busca, que foram divididas em roubadas e descobertas. Carro atolado, dias perdidos nas estradas e perrengues não faltaram, mas a recompensa foi boa.


Ondas para todos os gostos e níveis de surf: pequenas, grandes, tubulares, manobráveis e tudo para que a felicidade de um surfista seja completa.


"A descoberta do caminho via terrestre foi tão boa que resolvi fazer um pacote com filmaker para 2010. A primeira galera foi no mês de abril. Todos ficaram felizes e já estou programando um segundo grupo para o mês de julho", diz Gabriel Sodré, organizador do pacote com direito a guias e videomaker.


São várias ondas exploradas e no vídeo acima dá para perceber o potencial dos lugares.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Neymara encara onda da floresta


A atleta Neymara Carvalho, pentacampeã mundial de bodyboard, encarou um dos maiores desafios da carreira no último final de semana (29 e 30/05).


Convidada pela Abraspo (Associação Brasileira de Surf na Pororoca) para participar de um desafio com mais sete atletas na pororoca do Rio Mearim, Arari (MA), a capixaba sentiu de perto o poder das ondas doces.


Ao lado das amigas bodyboarders, Neymara abriu as disputas no sábado (29) diante da carioca Maira Viana. As atletas tiveram sorte e caíram em uma boa hora, quando as ondas quebravam da melhor e maior forma durante todo o percurso.


“A sensação foi como se eu estivesse praticando bodyboard pela primeira vez na vida. Era sincronizado, eu e a Maira conseguimos interagir muito bem na onda e realizamos várias manobras juntas”, diz Neymara, que venceu a disputa e se classificou para a semifinal.


Logo em seguida, aconteceram ainda mais três baterias. Naara Carolyne, Jéssica Becker, Xandinha, Isabela Sousa, Mariana Nogueira e Lorraine Lima também exibiram bastante habilidade nas águas maranhenses.


No entanto, depois das disputas do primeiro dia, as próprias bodyboarders se reuniram e chegaram a uma decisão. “Depois do primeiro dia, todas nós decidimos que, por não haver premiação, não deveríamos competir e sim nos divertir. Foi assim que fizemos”, afirma Neymara.


O que era para ser uma competição acabou virando uma confraternização entre as amigas, que aproveitaram o domingo surfando em um momento que a só a natureza pode oferecer.


Surpresas no rio Surfar a pororoca é um privilégio para poucos. Porém, diferente de pegar onda no mar, o rio traz algumas surpresas e novidades para as atletas. Enquanto esperava para ser resgatada pelo jet-sky depois de competir, Neymara conta que passou por momentos distintos ao mesmo tempo que esperava dentro da água.


“Eu estava esperando para ser resgatada no meio do rio, somente com os barulhos dos pássaros ao meu lado. Porém, fiquei com medo de aparecer algum bicho estranho. Sei lá, um jacaré, boto, piranha”, comenta Neymara.


O susto foi passageiro e o dia foi contemplado com o ótimo desfecho. “Graças a Deus não aconteceu nada. O dia terminou com um gostoso almoço caseiro”, finaliza a capixaba.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Amaro é quinto em Huntington


O domingão foi bem agitado e quente aqui no pier de Huntington Beach, Califórnia, com vitória do norte-americano Taylor Jansen na final do Kickers, etapa do LQS 2010.


Comecamos o dia com as quartas-de-final masculino, e perdi para o havaiano Ned Snow). A maré deu uma enchida e entrou um vento lateral bem chato.


Fiz uma péssima escolha na primeira parte da bateria e, com as séries demorando um pouco mais, não consegui reverter o resultado, terminando ali pra mim a competição em um honrado quinto lugar, com US$ 300 de premiação.


O vencedor Taylor Jansen realmente mereceu e faturou US$ 1 mil. Passou por baterias difíceis e foi muito constante, mostrando intimidade com o pico e não deixou nenhuma dúvida em relação ao resultado final.


A Califórnia continua linda e com altas ondas. O lugar é muito bem organizado e, apesar dos problemas iniciais, o evento foi um sucesso. Uma pena a premiação ter sido afetada, senão haveria muitos outros nomes aqui. Até a próxima!


Resultado do Kickers 2010

1 Taylor Jansen (EUA)
2 Ned Snow (Haw)
3 Troy Mothershead (EUA)
3 Josh Constable (Aus)
5 Amaro Matos (Bra)
5 Kay Sallas (Haw)
5 Keegan Edwards (Haw)
5 Remy Arauzo (Fra)

Molusco brilha em Aracaju (SE)


O pernambucano César “Molusco” Aguiar venceu a segunda etapa do Circuito Nordestino de Surf Profissional, encerrada no último domingo (6/06) na praia do Meio, Atalaia, Aracaju (SE).

Depois de dois dias de chuva e vento forte, o sol chegou e César Aguiar, Gutembergue Silva, Patrick Tambergue e Jhon Max protagonizaram uma final com viradas emocionantes no Maresia Surf Pro Nordeste 2010.

Jhon Max, potiguar local da praia de Ponta Negra, abriu bem a disputa com uma sequência de manobras fortes que lhe rendeu 6.17.

Até que César Aguiar, um dos integrantes do quarteto fantástico de Maracaípe (PE), pegou uma direita extensa e aplicou pancadas fortes de backside para arrancar 6.87 dos juízes, virar em cima de Jhon e garantir sua primeira vitória no Nordestino Profissional.


Nos minutos finais, Gutembergue Silva mandou manobras expressivas, jogando bastante água fez 7.83 pulou da quarta para a segunda colocação e tomou a vice-liderança de Jhon. O noronhense Patrick Tambergue foi o quarto na disputa e assumiu o terceiro lugar no ranking.

O campeão César Aguiar, que este ano de 2010 estreou na elite surf nacional, aumentou em R$ 8 mil sua conta bancária, somou 2.000 pontos no ranking regional, 1.000 pontos para o Brasil Tour e subiu da 33° para a vice-liderança do ranking do ANS Pro Tour.

“Estou muito feliz por ter encontrado uma valinha boa e conseguir este resultado. Estou aí na guerra sem apoio e com este prêmio vou participar de outros campeonatos até conseguir um patrocínio”, fala César Aguiar.

O vice-campeão da etapa Gutembergue Silva, atleta ainda amador, que vem de vitória na Bahia na primeira etapa do circuito brasileiro, recebeu o prêmio de R$ 5 mil, somou 1.720 pontos e conquistou a quarta posição no ranking da ANS.

Jhon Max, atleta que também estreou na elite nacional em 2010, com a conquista da terceira colocação no Maresia Surf Pro Nordeste embolsou R$ 3,6 mil, somou 1.460 no ranking da ANS agora é nono no Tour Nordestino.

Resultados da segunda etapa do Circuito Nordestino de Surf Profissional 2010


1 César Aguiar (PE)
2 Gutemberg Silva (CE)
3 John Max (RN)
4 Patrick Tamberg (FN)

5 Edvan Silva (CE)
5 Bino Lopes (BA)
5 Ulisses Meira (PB)
5 Alan Jones (RN)

domingo, 6 de junho de 2010

Caio Ibelli é campeão brasileiro


O paulista Caio Ibelli é o campeão brasileiro Sub-20 de 2010. Ele faturou o título ao vencer o Oakley Pro Junior, competição encerrada neste domingo (6/5) nas extensas direitas do Campeche, Florianópolis (SC).


Depois de uma semana de condições irregulares na praia da Joaquina, a comissão técnica do evento tomou uma decisão acertada ao transferir as baterias decisivas para o Riozinho do Campeche e o campeonato terminou em cenário de gala, com ondas perfeitas e dia
Marco Fernandez fica com a segunda colocação. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

ensolarado.


Para vencer, o guarujaense de 17 anos ditou o ritmo da final e derrotou o baiano Marco Fernandez por 15.33 a 12.17 pontos. Caio voou alto e arriscou tudo logo no começo, ao abrir o confronto com um belo aéreo que valeu de cara 8.33. Em sua outra onda espancou o lip com fortes batidas para aumentar a diferença com mais 7.00. Como premiação ele fatura R$ 9 mil.

“Estou muito feliz só de poder competir neste lugar maravilhoso, com altas ondas. Arrisquei tudo na minha primeira onda, pois sabia que o Marco Fernandez vinha surfando muito bem o evento todo, então eu tinha que começar bem para deixar a pressão da virada com ele”, revela Caio Ibelli.

“Eu vim para cá focado neste título e também estou amarradão por já garantir vaga na elite do surfe brasileiro, pois estava atrás disso na Divisão de Acesso e agora posso ficar mais tranquilo por já ter confirmado meu nome no Brasil Surf Pro de 2011”, comemora o campeão do Oakley Pro Junior.


Ainda neste domingo, Ibelli passou por dois surfistas que moram na praia do Campeche e sempre treinam no Riozinho. A primeira vítima foi Pedro Husadel e a segunda Ian Gouveia.


Apesar da derrota na final o baiano Marco Fernandez teve excelente campanha e mostrou faro apurado para os canudos durante diversas baterias da competição.


No dia decisivo, ele conquistou a melhor soma (16.33) ao passar pelo catarinense Santiago Muniz nas quartas-de-final, e pelo capixaba Krystian Kymerson na semi, mas não encontrou as ondas que procurava na final.

“Eu queria o título, mas o segundo lugar também foi bom. Fiz minha primeira final no ano, pena que não achei as ondas na bateria. O que eu mais precisava era delas, mas tudo bem", lamenta Marco Fernandez.


"O Caio abriu a bateria com tudo. Acabei ficando um pouco inseguro e errei as manobras. No final ainda fiz umas notinhas, mas não foi nada demais. A vitória dele foi merecida mesmo, quebrou na final”, admite o baiano que embolsou R$ 4 mil pela segunda colocação.


Os dois finalistas também ganharam um prêmio extra da Oakley: uma viagem com tudo pago para algum país da América Central, que você poderá conferir aqui no site Waves em breve.


O pernambucano Ian Gouveia e o capixaba Krystian Kymerson foram barrados nas semifinais e ficaram com a terceira colocação. Ambos receberam R$ 2,3 mil.


“Esta é a primeira vez que participo do Oakley Pro Junior e estou amarradão pelo terceiro lugar. Sempre treino aqui e fiquei feliz que o evento mudou para cá. Conheço bastante essa onda e pena que não consegui achar as boas para passar para a final. Mas foi show o resultado também, o terceiro lugar é bom, até porque foi a primeira vez que disputei esse campeonato e terei mais pela frente”, diz Ian Gouveia.

Krystian Kymerson teve ótima campanha durante o campeonato e até a semifinal esmagou todos seus adversários com largas diferenças de pontos.


“O Marquinho pegou todas as ondas boas da bateria e eu não consegui repetir as boas apresentações que vinha fazendo no campeonato. Mesmo assim, estou amarradão por ter feito um bonito papel no campeonato e o terceiro lugar foi bom também”, declara o capixaba.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ilha Mãe mima a galera


Uma semana depois dos dias das mães, o fotógrafo Tony D'Andrea, da revista Vizzumag, presenciou um dia de altas ondas na Ilha Mãe, localizada em Niterói (RJ).

“Ondulações do quadrante Leste não pararam de bombar no litoral carioca durante três semanas consecutivas, estragando vários picos. Em compensação, em outros, algumas bancadas funcionaram do jeito”, conta D'Andrea.