segunda-feira, 29 de março de 2010

Stephanie Pettersen em novo rumo


Um dos principais problemas enfrentados por atletas é o que fazer quando chega a hora de parar de competir.

Tetracampeã mundial de bodyboard (90/93/94/02), a brasileira naturalizada australiana Stephanie Pettersen, 38, conta na entrevista abaixo como foi parar na Austrália.

Uma boa alternativa que gerou estabilidade e um caminho viável depois da carreira oficialmente encerrada nas competições.

A carreira de bodyboarder profissional lhe trouxe quatro títulos mundiais. Como começou sua carreira?



Depois de convencer minha mãe a comprar uma prancha em 1985, as coisas aconteceram naturalmente.


Os campeonatos começaram a rolar por volta de 85 / 86 e a moda das meninas do bodyboard tomou conta das praias do Rio de Janeiro.


Os patrocinadores investiram e tiveram um retorno ótimo. Foi como uma bola de neve.


Você já está aposentada das competições?


Sim, agora só para diversão.


Seu quarto e último título, em 2002, foi computado para a Austrália, uma vez que, em 2000, você tornou-se cidadã australiana. O que mudou na prática em sua vida depois da cidadania estrangeira? Por que dessa sua opção?


Eu queria ajudar o crescimento do esporte feminino na Austrália, pois moro aqui. Na verdade, acredito que não ajudou muito. Porém, senti a vibe do lado australiano do bodyboard.


O bom, lógico, foi que não tive que tirar mais tantos vistos para viajar, e não era tão checada nas entradas em outros países. A Austrália é um pais maravilhoso, tenho muita sorte de viver aqui.


Você teve dificuldades de patrocínios no Brasil? Você acha que hoje em dia está diferente?


Na época em que morava no Brasil não tive dificuldades, mas na Austrália é um show de terror. No Brasil eu me sinto respeitada e valorizada como uma atleta, na Austrália sou somente uma bodyboarder.


Nós, brasileiros, ainda continuamos a ser a principal potência mundial do bodyboard, seja no masculino como no feminino. Por que você acha que temos tanta afinidade com esse esporte?


Essa afinidade é uma coisa inexplicável. É a mesma coisa que eu perguntar por que o brasileiro samba tão bem? Talento natural, coisa de Deus.


Muitos atletas profissionais, quando deixam de competir profissionalmente, passam algumas dificuldades por não terem feito universidade, não terem feito uma poupança e, quando chega a hora de parar, depara-se com uma dura realidade. Você planejou sua aposentadoria das competições ou simplesmente aconteceu gradativamente, conte-nos como foi.


Uma grande verdade, a realidade bate na porta. Bateu na minha e eu não estava preparada! Não foi mole não e ainda não é mole. Parei pra me tocar de tudo que eu poderia ter agitado enquanto estava no circuito mundial em termos de negócios.


Resolvi fazer quando já não estava mais e já era tarde! Muito mais difícil, sem falar que, o mercado australiano e do bodyboard em geral, são totalmente voltados para o masculino. O Japão tem o foco nos japoneses e, infelizmente, tive que virar as costas e sair andando de vez para achar o meu espaço.


Cada vez mais, a preparação física não-convencional, como yoga, pilates, etc., estão em alta. Como você entrou nesse ramo e qual a sua formação como instrutora de Pilates?


Fiz o curso de Fitness aqui na Austrália para me especializar em fitness de grupo (tipo aulas na academia), e fiz o curso de Pilates – separado - com o Instituto Australiano de Pilates. A verdade é que, pelo fato de treinar a minha carreira inteira, eu já tinha muito know how, mas aprendi coisas novas pelos cursos.


Ainda acho que a maneira brasilieira é a mais correta: fazer uma faculdade. Aqui, qualquer um pode virar um instrutor em nove semanas. É meio ridículo quando você vê uma pessoa que não tem muito talento, ou experiência de próprio treinamento, graduar num tempo tão curto.


Aprendi muito sobre o corpo nos últimos anos, ainda mais depois que fraturei o meu pescoço em 96 na wave pool do Texas. Por não ter feito o tratamento correto, vou pagar pro resto da vida.


E o Indoor Cycling, essa técnica já nos parece ser mais convencional dos esportes de academia. Existe um elo entre pilates e indoor cycling? Onde o Flexi Bar entra nessa? Também existe aula de flexi bar?


Criei esse elo - certa vez - quando voltava da aula de pilates. Estava me sentindo muito bem treinando pilates direto, mas comecei a sentir falta do cárdio e comecei a pedalar para o studio de pilates. Aí a idéia veio! Uma sala com bikes e materiais de pilates. Os resultados são fantásticos.


O flexi bar e de origem alemã e já esta virando uma febre na Europa. Que eu saiba existe no Brasil, em São Paulo, mas é uma copia do alemão e, infelizmente, não é o original, pois roubaram o nome e a idéia. Sou uma das primeiras, senão a primeira na Austrália a ter o flexi bar original.


Esse equipamento é um dos melhores trabalhos que pode ser feito para reabilitação do ombro ou para fortificar os músculos profundos, tipo maltifidus.


Na sua lista de modalidades esportivas dá pra perceber que você pratica (ou praticou) muita coisa. Ciclismo de estrada e indoor, yoga, dança, levantamento de peso, capoeira, pilates e bodyboard. Tem algum esporte que você ainda não praticou e que esteja em seus planos?


Acho que tênis seria um esporte que eu gostaria de ter mais técnica. Também gostaria de ter tempo pra fazer mergulho profundo.


Competir por muitos anos não é fácil, mas quem compete leva no sangue o gosto pela vitória. Qual competição esportiva ou pessoal a Stephanie leva no sangue nos dias de hoje?


Ping-pong, sai da frente! (risos)


Ser mãe de duas filhas, empresária, professora e atleta está sendo complicado? Como você divide seu tempo para essas funções?


Sabe que até hoje estou tentando descobrir qual é a formula? Aqui não tem empregada ou família pra ajudar, faço tudo! Às vezes passo dias sem nem me olhar no espelho, é tipo acorda e vai! Pela primeira vez estou descobrindo como é bom o final de semana!


Sua marca de bodyboard é só para mulheres. Você usa essa separação como estratégia de marketing ou porque não tem afinidade com os produtos feitos para os homens?


Já existem tantas marcas que apóiam o masculino (80% masculino e feminino 20%). Quais são minhas chances contra essas marcas? E, na verdade, o feminino que precisava de apoio! Tentei, mas não tive tanto apoio do lado feminino quanto precisava e esperava.


No momento, a Uniq está sentada esperando um milagre acontecer, pois já coloquei muita energia e dinheiro. Para se ter uma idéia, desde que comecei a marca, em 2003, nunca tive uma revista do esporte me ligando pra fazer uma matéria sobre esse meu novo rumo no esporte. Tive que ficar correndo atrás. Parecia que eu estava pedindo favor. Após 23 anos no esporte? Fala sério, né!


Você acha que a Austrália tem espaço para o brasileiro. Ou melhor, você acha que nosso estilo de vida se adapta bem ao australiano em geral?


De uma forma sim e de outras não. Aqui a galera é bem focada em si mesmo. No Brasil o nosso estilo é mais familiar e acho que no Brasil nós temos mais RA (ira), mas ao mesmo tempo temos mais consciência da realidade da vida por crescer onde crescemos, com tanta bandidagem e pobreza, somos mais modestos.


O povo brasileiro é bem patriota e, muitas vezes, fica um pouco chateado quando um grande ídolo adota outro país como ‘casa’. Você carrega alguma mágoa do Brasil? Seu coração ainda é brasileiro?


Lógico que e é. Sempre será brasileiro, mas o Brasil está longe faz tempo, eu perdi muito da minha cultura por ter vindo pra cá há tantos anos, e ter me isolado. Mágoa? Nenhuma. Saudades? Muitas!


Com certeza você é um exemplo para muita gente. Bem sucedida, esclarecida e com uma vida estável. Qual conselho você dá para quem está começando no esporte?


Bem sucedida ainda não: hope soon. A palavra é persistência, mas também balancear o quanto vai persistir. A verdade seja dita: o bodyboard só vai dar futuro para poucos neste momento e no futuro próximo, sad but true. Aproveite, mas também olhe para o futuro e se prepare com uma carreira mais sólida. valeu!


Jogo rápido


Melhor bodyboarder do mundo hoje (Feminino) Neymara Carvalho
Melhor bodyboarder do mundo hoje (Masculino) Não sei, Guilherme Tâmega?
O esporte mais completo de todos Triatlo
Melhor país do mundo para se viver Austrália
Melhor lugar do mundo para passear Europa
Comida que mais gosta Saudável
Comida que mais detesta Anchovas
Seu lazer é Dormir
Qual sua manobra preferida Tubo
Onda que mais te deu medo Teahupoo
Pico que mais gosta de surfar Duranbah (Gold Coast), Rock Point (Hawaii)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bodyboarding ganha canal de TV na web


Esse site tem o intuito de montar uma TV de bodyboarding na Web exibindo vídeos linkados ao Youtube e ao Vimeo. É uma forma de trazer as novidades a todos os internautas bodyboarders.

Lá tem area de profiles, entrevistas, sessoes individuais, sessoes duplas e algumas sessoes de filmes famosos dentro do esporte como No Friends e Visions. Existem também as sessões onde o próprio internauta envia ou recomenda o seu video e será exibido no website.

Mais um atrativo fica por conta das marcas patrocinadoras do esporte que podem aproveitar os espaços publicitários e anunciar seus produtos e serviços que estarão expostos aos internautas ao mesmo tempo que os vídeos estejam passando. Para isso basta entrar em contato com um dos administradores do site.

Então não perca tempo. Acesse já o site: www.bodyboardtv.com.br e confira os vídeos sensacionais que estão disponibilzados no site.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Elite invade Geribá (RJ)


O Buzios Bodyboarding 2010, válido pela terceira etapa do Circuito Mundial, acontece entre os dias 5 e 9 de maio na praia de Geribá, Búzios (RJ).


Depois do sucesso de 2009 a praia foi escolhida novamente, mas sofreu algumas mudanças nesta temporada.


A premiação aumentou de US$ 15 mil para US$ 50 mil, a maior de toda a história do Circuito Mundial no Brasil.


Além disso, a organização dobrou o tamanho da estrutura em busca de maior conforto para atletas, imprensa, staffs e público.


Com o acréscimo na premiação e a boa qualidade das ondas, a IBA (International Bodyboarding Association) concedeu ao Buzios Bodyboarding 2010 o status de evento Grand Slam na categoria Feminina e oferece 1.500 pontos no ranking mundial.


Já entre os homens, a etapa tem uma premiação de 1.100 pontos no ranking. A segunda maior de todo o circuito.


"O evento cresceu em todos os sentidos. Vamos ter mais atletas internacionais, shows, festas, noite de autógrafo e imprensa. Os moradores de Búzios ficarão orgulhosos de receber a competição na praia de Geribá ”, explica Flavio Brito, tour manager da IBA na América do Sul.


Atual campeão do mundo, o havaiano Jeff Hubbard já garantiu presença, assim como o líder do Mndial em 2010, Amaury Laverhne, das Ilhas Reunião.


O hexacampeão mundial Guiherme Tâmega e o lendário havaiano Mike Stewart são nomes de peso também confirmados. A lista ainda conta com Damian King, Eder Luciano, Jessica Becker, Neymara Carvalho e Euante Aguirre.


O evento é transmitido ao vivo pelo site IBA Búzios. Para obter mais informações, acesse o site da Confederação Brasileira de Bodyboard.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Márcio Torres renuncia na Bahia


Na terça-feira (9/3), o vice-presidente da Federação de Bodyboarding do Estado da Bahia (FEBEB), Márcio Torres, enviou à mídia especializada uma carta renunciando ao cargo que ocupava na instituição que comanda o bodyboarding na Bahia.

"Venho comunicar a todas as pessoas ligadas diretamente ou indiretamente ao bodyboarding baiano, que estou renunciando ao cargo de vice-presidente da Federação de Bodyboarding do Estado da Bahia, bem como às minhas atividades como produtor de competições que fazem parte do calendário do Circuito Estadual homologado por esta instituição.

Tornei-me uma liderança do esporte em 1997, quando contribuí e participei da fundação da Escola 360° de Bodyboarding e também Associação Esportiva e Cultural 360°. Todo um trabalho de nove anos culminou na fundação da FEBEB (Federação de bodyboarding do Estado da Bahia), onde com a contribuição dos demais membros da diretoria, realizamos circuitos estaduais mais sólidos e consistentes. A instituição se manteve em crescimento notório ano após ano.

Hoje, percebo que falta a principal motivação. Semeamos quando fundamos essa instituição, mas não colhemos desenvolvimento esportivo fora dela. Em quatro anos, não filiamos uma associação sequer, seja municipal ou de bairro, e sendo assim, continuamos na mesma jornada lenta, pois o desenvolvimento de uma federação não se dá somente pela vontade dos seus líderes diretos, mas pela construção coletiva, como a produção de competições de bairro, municipais, estaduais, escolinhas, produzidos por instituições menores e filiadas à federação. Percebo também que sou o único produtor de competições estaduais, sinceramente, acho muito pouco para um esporte campeão mundial e federado.

Percebo que cumpri minha missão coletiva nesse esporte que tanto amo, fiz de tudo, desde competir em todas as categorias do bodyboarding, fundar escolinhas e associações, produzir de pequenos eventos a circuitos estaduais, ensinar o esporte para crianças, jovens, idosos e pessoas com necessidades especiais, além de realizar projetos de cunho social, oportunizando jovens de classes mais baixas. Atuei e atuo no treinamento de atletas de auto-rendimento, contribuindo também dessa maneira, para o desenvolvimento do esporte.

Desde 1992, quando adotei Salvador como a cidade onde viveria e construiria minha vida, que trabalho em prol do bodyboarding nos mais diversos campos, acreditando sempre no seu desenvolvimento e profissionalização e sonhando que um dia as pessoas viveriam bem do mesmo.

Saio portanto satisfeito com os resultados diretamente ligados ao meu trabalho e na esperança que novas lideranças surjam para dar continuidade a este ciclo vitorioso que começou em 1997. Saio pois preciso e mereço cuidar da minha vida pessoal e porque compreendo que no ciclo democrático, tudo precisa se renovar!

Agradeço a todas as pessoas que estiveram do meu lado, trabalhando e acreditando no mesmo sonho, agradeço também a todos que mesmo sem fazer parte diretamente de tudo isso, sempre torceram e acreditaram em mim, enviando e-mails e mensagens de positividade. Muito obrigado!".

domingo, 14 de março de 2010

Atletas ligados no Catussaba (BA)


A primeira etapa do circuito baiano profissional esquenta a galera do bodyboarding.

O evento foi anunciado no início da semana e alguns atletas de ponta já comentam suas expectativas para o campeonato.

“Será um enorme prazer participar, depois de muitos anos, de um campeonato com os melhores atletas da Bahia e até mesmo do Brasil. Acredito que será um espetáculo, pois acontecerá num pico muito constante, com fundo de pedra e numa bela praia”, comenta o top 4 do Baiano Profissional de 2009, Anderson Prates.

Lucas Queiroz e Israel Salas, campeão e vice-campeão de 2009, respectivamente, são nomes que devem estar também bastante ansiosos pelo começo do circuito de 2010.

Everton Muniz explode a junção no Shore Break. Foto: Erick Tedy.

“Um grande evento em boas condições que proporcionará um show de bodyboard”, diz Alfredo Valiñas, atleta profissional de Stella Mares.

Outro atleta profissional que está louco para entrar na água é o também campeão baiano profissional de 2002 e dono de um estilo muito bonito, Fábio Pinheiro. “São eventos como esse que me motivam muito a competir. Conheço a onda do Shore Break no Catussaba e foi uma excelente escolha de pico, ainda mais que durante o período da janela de espera é comum a chegada de ótimos swells favoráveis. Já estou ansioso e aproveitando todo tempo extra para treinar. De qualquer forma, show de bodyboarding está garantido, porque os melhores do estado estarão presentes".

Mas tem também alguns atletas amadores que estão torcendo para que os profissionais não preencham todas as vagas do evento, é o caso de Everton Muniz, um amador que em condições ótimas, costuma dar trabalho para os profissionais. “Estou muito instigado pra competir no Shore, é uma onda que já estou acostumado, pois sempre que tem previsão de swell, eu surfo por lá, e com certeza vai dar altas ondas no campeonato. A janela de espera está em ótimas datas, então é só esperar o swell bater para o show começar”.

Pois é, com esses comentários podemos perceber que esse evento vai ser realmente animal! E podemos ter certeza de que esses e muitos outros atletas irão mostrar tudo que o bodyboarding pode proporcionar.

É bom lembrar que os atletas profissionais só terão direito a prioridade de inscrição até a próxima quinta-feira (18 de março). Depois dessa data, está liberada para os amadores e também para os masters.

O Desafio Invert Style de Bodyboarding é uma realização da Associação dos Bodyboarders Profissionais de Salvador (ABPS) e tem a supervisão da Federação de Bodyboarding do Estado da Bahia (FEBEB). Conta com o patrocínio da laja virtual Invert Style (www.invertstyle.com) e com os apoios da Colomy Brothers e Gênesis Bodyboards.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Baianos aguardam swell no Shore Break


O circuito baiano de bodyboarding profissional começa o ano de 2010 em grande estilo.

Com o intuito de repetir o campeonato que aconteceu em dezembro de 2006, no Desafio Kpaloa de Bodyboarding, a Associação dos Bodyboarders Profissionais de Salvador (ABPS) promove a 1ª etapa do circuito baiano profissional, o Desafio Invert Style, patrocinado pela loja virtual Invertstyle.com, com apoio da Colomy Brothers e Gênesis.

A característica marcante deste evento é que irá acontecer em condições extremas e ótimas para a prática do esporte, algo que é bem desejado pelos atletas profissionais.

O evento acontecerá no Catussaba, mais especificamente na bancada do Shore Break, um local bem conhecido pela qualidade das ondas. O nome “Desafio” traduz a proposta do evento .

O Desafio Invert Style de Bodyboarding contará com 24 atletas, que terão do dia 7 a 18 de março para se inscreverem. Depois dessa data, caso as vagas não sejam preenchidas só por profissionais, será aberta inscrições para atletas amadores.

O local da inscrição será na loja Cobra D'Agua Store, localizada no Shopping San Felipe Center, em Itapuã (em frente ao acarajé da Cira). Vale ressaltar que caso algum atleta amador chegue às fases finais, receberá a premiação em dinheiro completa. As inscrições para o evento custarão R$ 100 e a mesma será revertida para premiação e pagamento das demais despesas do campeonato.

O modelo do evento será todo em baterias homem-a-homem, com duração de 20 minutos. O “Desafio Invert Style” contará com uma janela de espera do dia 27 de março até o dia 2 de maio, sendo que o evento somente acontecerá em dias de final de semana (em apenas 1 dia).

Durante todo o período de espera do evento será monitorada a previsão de ondas, e será decidido com três dias de antecedência se o evento acontecerá ou não no fim de semana que se aproxima. Esse tempo será viável para que atletas que não residem em Salvador possam chegar para o evento.

O evento contará com um fotógrafo e um cinegrafista na praia durante todo o evento para registrar os melhores momentos. Depois do campeonato será produzido um vídeo da competição que será vendido por preço simbólico para os atletas.

No dia 18 de março, será publicada uma reportagem com os nomes dos inscritos já garantidos. Portanto, fiquem atentos, pois esse evento promete muitas emoções.

Para obter mais informações, entre em contato com Alexandre Milazzo pelo telefone (0xx71) 8107-0527 ou pelo e-mail milazzo_18@hotmail.com.

A premiação será de acordo com o número de inscritos. Em caso de 24 atletas, a premiação será da seguinte forma:

1º lugar: R$ 800 + kit + troféu
2º lugar: R$ 400 + kit + troféu
3º lugar: R$ 200 + kit + troféu
3º lugar: R$ 200 + kit + troféu
5º lugar: R$ 100 + troféu
5º lugar: R$ 100 + troféu
5º lugar: R$ 100 + troféu
5º lugar: R$ 100 + troféu

sexta-feira, 5 de março de 2010

Laverhne leva em Pipe


“Eu estou muito feliz, não posso nem acreditar”. Com essas palavras, o atleta de Ilhas Reunião Amaury Laverhne resumiu seus sentimentos ao sair da água como grande campeão do Turbo Pipeline Pro 2010, primeira etapa do circuito IBA World Tour de Bodyboarding, encerrada na sexta-feira em Pipeline.



Com o resultado, Amaury saiu na frente na disputa pelo título mundial conquistando 2000 pontos no ranking e engordando sua conta bancária em mais US$ 5 mil.

Disputado em um dia de ondas épicas no North Shore, que quebravam perfeitas com 2,5 metros na bancada de Pipeline, o última dia de eventos reservou diversas emoções para quem acompanhou a etapa de abertura do tour.



Na grande decisão, Amaury foi quase perfeito e não deu espaço para que seus adversários conseguissem reagir.



Com uma boa combinação de tubos e manobras aéreas, Amaury conseguiu achar duas boas ondas na bateria e na melhor delas arrancou um dez dos juízes após um tubo profundo para Backdoor seguido de um backflip.

“Eu estive aqui por três semanas e treinando muito para este dia. Eu só queria encarar uma bateria por vez e não pensava muito sobre a final”, disse Amaury depois da vitória. Para vencer o evento, o atleta de Ilhas Reunião venceu o canário Diego Cabrera (2º), o sul-africano Jared Houston (3º) e o australiano Damian King (4º).

O vice-campeão Diego Cabrera também se mostrou muito contente com o resultado e disse estar vivendo um momento especial. “Este é o meu sonho. Estou muito feliz por estar na final em Pipeline e por fazer minha segunda final em um evento Grand Slam”, disse o atual campeão da etapa de Confital, nas Ilhas Canárias.

Brasileiros caem em Pipe O Brasil começou o dia com oito representantes nas disputas de Pipeline. No sétimo round o catarinense Luis Villar não conseguiu avançar e acabou eliminado. Já Hermano Castro e Magno Oliveira fizeram bonito e se uniram aos tops-16 para encarar o round 16.

Logo na primeira bateria do Round 32 uma baixa dupla para o Brasil. Os capixabas Lucas Nogueira e Magno Oliveira bem que lutaram, mas não conseguiram bater o australiano Brad Hughes e o atual campeão mundial Jeff Hubbard, do Hawaii.



Além dos dois, o carioca e Hermano Castro e o baiano voador Uri Valadão também não acharam as melhores ondas e acabaram eliminados na bateria que garantiu ao hexacampeão mundial Guilherme Tâmega uma vaga nas quartas de final.

Assim como Guilherme, Paulo Barcellos e o catarinense Eder Luciano, fizeram bonito e avançaram para as quarta de final.

Nas quartas-de-final, apenas Guilherme conseguiu avançar e colocar seu nome entre os oito melhores do evento. Eder Luciano bem que tentou, mas caiu em uma bateria difícil que contava com a dupla australiana Brad Hughes e Damin King, além da lenda Mike Stewart.



Paulo Barcellos também teve uma parada dura e acabou sendo eliminado pelo campeão do evento Amaury Laverhne e pelo francês Pierre Louis Costes.

Na semifinal um duelo acirrado pela vaga na decisão. Guilherme surfou com muita propriedade e experiência de conhecedor do pico. No entanto, o dia estava mesmo para o aussie Damian King e para o sul-africano Jared Houston que acabaram passando e deixando Guilherme a 0.9 pontos da vaga.

Agora o circuito mundial embarca para a Austrália que retorna ao tour mundial depois de um ano. New South Wales sedia o Soldiers Beach Pro, entre os dias 12 e 18 de abril.

Ranking mundial depois da primeira etapa

1 Amaury Laverhne (Reu) – 2000 pontos
2 Diego Cabrera (Can) – 1720 pontos
3 Jared Houston (Afr) – 1460 pontos
4 Damian King (Aus) – 1340 pontos
5 Guilherme Tâmega (Bra) – 1220 pontos
5 Pierre Louis Costes (Fra) – 1220 pontos
7 Brad Hughes (Aus) – 1110 pontos
7 Ben Player (Aus) – 1110 pontos
9 Mike Stewart (Haw) – 1000 pontos
9 Jeff Hubabrd (Haw) – 1000 pontos
9 Spencer Skipper (Haw) – 1000 pontos
9º Dave Hubbard (Haw) – 1000 pontos
13 Eder Luciano (Bra) – 900 pontos
13 Mark McCarthy (Afr) – 900 pontos
13 Sacha Specker (Afr) – 900 pontos
13 Paulo Barcellos (Bra) – 900 pontos